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Why Read the Classics? by Italo Calvino
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Why Read the Classics? (original 1991; edition 2001)

by Italo Calvino (Author)

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"Italo Calvino was not only a prolific master of fiction, he was also an uncanny reader of literature. Why Read the Classics? is the most comprehensive collection of Calvino's literary criticism available in English, accounting for the enduring importance to our lives of crucial writers of the Western canon. Here - spanning more than two millennia, from antiquity to postmodernism - are thirty-six ruminations on the writers, poets, and scientists who meant most to Calvino at different stages of his life."--BOOK JACKET.… (more)
Member:ethorwitz
Title:Why Read the Classics?
Authors:Italo Calvino (Author)
Info:Vintage (2001), 288 pages
Collections:Your library, Currently reading, Wishlist, To read, Read but unowned, Favorites
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Tags:to-read, larnin

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Why Read the Classics? by Italo Calvino (1991)

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O que é um clássico? E por que lê-lo? Este livro fornece várias respostas a essas perguntas, algumas consensuais, outras polêmicas, mas todas certamente enriquecedoras. Em verdadeiro trabalho de ourivesaria, Calvino desentranha as diversas facetas do que seja um clássico, para depois iluminar com uma leitura penetrante seus próprios clássicos, ou seja, alguns dos autores mais importantes da tradição literária e intelectual do Ocidente. Por que ler os clássicos? A razão definitiva que Calvino dá a essa pergunta e tão simples como as grandes verdades: a única justificativa que se pode apresentar e que ler os clássicos e melhor do que não os ler...
  luizzmendes | Mar 23, 2024 |
An author of modern literary classics himself, Italo Calvino is represented in this collection with his literary criticism. And it is criticism of a high order considering classics from Homer to Borges and many other authors. It is a book to be relished for dipping into to get a taste of his critical writing or to get recommendations for classics to read, if you have not already or if you have merely forgotten how good a particular author or classic was when you read it many moons ago. If nothing else it reminds us that great writers, like Calvino, are great readers often with eclectic tastes, but always with a way to entice earnest readers into an exploration of great reading. ( )
  jwhenderson | Jul 1, 2021 |
É certamente verdade, como diz Italo Calvino, que "nenhum livro que fala de outro livro diz mais sobre o livro em questão". Ou seja, a leitura da crítica não substitui a leitura da obra de criação. Porém, ela pode ser uma excelente companhia de leitura, esclarecendo, chamando a atenção para detalhes importantes, revelando aspectos despercebidos e projetando nova luz sobre autores já empoeirados. É o que faz Calvino nesta coletânea de ensaios, críticas, prefácios e resenhas que constitui uma viagem instigante pelo mundo dos clássicos da literatura. A surpresa já se enconra no artigo que abre o livro, em que são apresentadas catorze definições do que sejam os clássicos. Na primeira delas, reencontramos o velho humor de Calvino: "Clássicos são aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer:´Estou relendo´, e nunca ´Estou lendo´"... A viagem se inicia na Grécia, com a pergunta "quantas odisséias contém a Odisséia?", e atravessa séculos de tradição literária ocidental, para terminar em plena vanguarda, com Raymond Queneau. O trajeto está cheio de insights sobre autores essenciais, tanto da Antiguidade, como Xenofonte, Ovídio e Plínio, como dos tempos modernos, como Voltaire, Stendhal, Balzac, Flaubert, Henry James e Tolstoi, u ainda sobre os clássicos contemporâneos, como Borges, Montale, Ponge e Gadda. Longe das obviedades da história literária, calvino traz sempre uma visão muito pessoal, marcada pela lembrança de suas primeiras experiências de leitura dos autores em pauta. O ponto de partida pode ser insólito: que livro Hamlet poderia estar lendo quando entra em cena no segundo ato, ao qual se refere apnas como sendo "palavras, palavras, palavras"? O ângulo pode ser surpreendente: de que modo a existência da poligamia muda a estrutura da narrativa? A proposta pode ser inusitada: uma análise "cinematográfica" do Cândido de Voltaire, Diderot visto como precursor de Brecht, um exame a sério da filosofia de Hemingway. Mas o resultado é sempre enriquecedor. No primeiro ensaio, Calvino define a composição da biblioteca ideal: metade de livros que já lemos e outra de livros que pretendemos ler. Por que ler os clássicos tem seu lugar garantido nessa segunda metade.
Italo Calvino ( 1923-1985) nasceu em Santiago de Las Vegas, Cuba, indo para a Itália logo após o nascimento. Participou da resistência ao fascismo durante a guerra e foi membro do Partido Comunista até 1956. Publicou sua primeira obra, Il sentiero dei nidi di ragno, em 1947. Dele, a Companhia das Letras já editou As cidades invisíveis, O castelo dos destinos cruzados, O barão nas árvores, O cavaleiro inexistente, As cosmicômicas, Fábulas italianas, Os amores difíceis e a obra póstuma Seis propostas para o próximo milênio.
  ratarsia | Jan 26, 2021 |
Italo Calvino wrote a lot during his lifetime. Since he was a man of letters this is not particularly surprising. One of the genres he wrote in was the humble essay, as is demonstrated by this collection. Furthermore, this book also demonstrates Calvino’s wide-ranging and omnivorous interests in the literature of different countries.

As I implied, this book collects thirty-six essays by Italo Calvino. All of them have the theme of focusing on writers from the Western Canon. Some of them discuss Italian writers but there are essays that discuss ancient Greek writers and writers with more modernity relative to his lifetime.

The first essay of the series breaks out the dictionary and tells us what he means by a Classic. This is an important point since a lot of things can add up to something being considered a classic. Perhaps it sold a lot of copies. Maybe it won a literary award. Calvino argues that a classic is a book that possesses meaning to you in particular and is a book that you read over and over. The rereading isn’t even a chore, but a pleasure that reveals even more depth and enjoyment to a work.

Following that, the essays seem to be organized by the chronology of when the work came out. For example, the first essay focuses on The Odyssey by Homer. The next ones go rapidly through parts of the Western Canon, discussing Ovid, Pliny the Elder, Xenophon, Nezami, Ariosto, Cardano, Galileo, Defoe, Voltaire, Diderot, Ortes, Stendhal, Balzac, Dickens, Tolstoy, and more that I don’t feel like listing. Since the book is a collection of essays, that also means that you can open the book to any of the essays and not feel lost. They are written as works unto themselves and don’t need any other context.

Calvino has a way with his words that shines through even in a translation. Martin McLaughlin does an outstanding job of getting the gist of Calvino’s original Italian. Or at least I assume he does. I can’t understand Italian. Thus, this is an important work in the sense that it tells us why we should not disparage our own cultural history, even if it is only a collection of essays. ( )
  Floyd3345 | Sep 19, 2019 |
Calvino, Italo (1991). Perché leggere i classici. Milano: Mondadori. 2010. ISBN 9788852015915. Pagine 332. 2,99 €

Ho letto questa raccolta postuma di saggi di Italo Calvino (o meglio, l’ho “riletta”, perché i classici si rileggono sempre, non si leggono mai una prima volta) perché Maria Popova ne ha parlato lo scorso 6 luglio 2012 in un post intitolato Italo Calvino’s 14 Definitions of What Makes a Classic.

Il testo che dà il titolo alla raccolta (che fu pubblicata dopo la morte dell’autore dalla moglie) merita da solo la piccola spesa (l’ebook costa meno di 3 euro, ma anche l’edizione Oscar in brossura costa 9,50 e amazon.it la offre a 8,62).

Ricordavo di avere letto questo testo di Calvino, anche se penso di poter escludere di averlo fatto in occasione della sua pubblicazione originaria (sotto il titolo «Italiani, vi esorto ai classici» su L’Espresso del 28 giugno 1981), dal momento che all’epoca non acquistavo né ero un lettore assiduo del pur glorioso settimanale.

Seguirò l’esempio di Maria Popova e metterò soltanto le 14 regole proposte da Calvino, ma vi dico subito che i commenti e le notazioni che seguono ciascuno dei punti sono assolutamente da leggere. Conto di farvi venire voglia di correre a leggere.

I classici sono quei libri di cui si sente dire di solito: «Sto rileggendo…» e mai «Sto leggendo…»
Si dicono classici quei libri che costituiscono una ricchezza per chi li ha letti e amati; ma costituiscono una ricchezza non minore per chi si riserba la fortuna di leggerli per la prima volta nelle condizioni migliori per gustarli.
I classici sono libri che esercitano un’influenza particolare sia quando s’impongono come indimenticabili, sia quando si nascondono nelle pieghe della memoria mimetizzandosi da inconscio collettivo o individuale.
D’un classico ogni rilettura è una lettura di scoperta come la prima.
D’un classico ogni prima lettura è in realtà una rilettura.
Un classico è un libro che non ha mai finito di dire quel che ha da dire.
I classici sono quei libri che ci arrivano portando su di sé la traccia delle letture che hanno preceduto la nostra e dietro di sé la traccia che hanno lasciato nella cultura o nelle culture che hanno attraversato (o più semplicemente nel linguaggio o nel costume).
Un classico è un’opera che provoca incessantemente un pulviscolo di discorsi critici su di sé, ma continuamente se li scrolla di dosso.
I classici sono libri che quanto più si crede di conoscerli per sentito dire, tanto più quando si leggono davvero si trovano nuovi, inaspettati, inediti.
Chiamasi classico un libro che si configura come equivalente dell’universo, al pari degli antichi talismani.
Il «tuo» classico è quello che non può esserti indifferente e che ti serve per definire te stesso in rapporto e magari in contrasto con lui.
Un classico è un libro che viene prima di altri classici; ma chi ha letto prima gli altri e poi legge quello, riconosce subito il suo posto nella genealogia.
È classico ciò che tende a relegare l’attualità al rango di rumore di fondo, ma nello stesso tempo di questo rumore di fondo non può fare a meno.
È classico ciò che persiste come rumore di fondo anche là dove l’attualità incompatibile fa da padrona. [625-715]

Mi rendo conto, nel riportare questi 14 punti, che ho ceduto anch’io all’insopportabile (perché inflazionata, o meglio inFazionata) mania degli elenchi. Pazienza. Vi risparmio però la lista dei miei dieci classici preferiti.

* * *

Il resto del volume è una raccolta di saggi, articoli occasionali, prefazioni a volumi tenuti insieme da un riferimento non proprio stringente ai “classici”. Certamente, vi si trovano rispecchiate molte preferenze di Calvino. Ma, come spesso accade in questi casi, non tutte le cose sono dello stesso livello, né dello stesso interesse.

Con le sue curiosità e le sue divagazioni, Italo Calvino sarebbe stato un blogger eccelso. Anche soltanto per questo varrebbe comunque la pena di leggere il libro e io, da parte mia, vi metto di seguito un florilegio di citazioni. Il riferimento è come di consueto alle posizioni sul Kindle:

«Dati biografici: io sono ancora di quelli che credono, con Croce, che di un autore contano solo le opere. (Quando contano, naturalmente.) Perciò dati biografici non ne do, o li do falsi, o comunque cerco sempre di cambiarli da una volta all’altra. Mi chieda pure quel che vuol sapere, e Glielo dirò. Ma non Le dirò mai la verità, di questo può star sicura» [lettera a Germana Pescio Bottino, 9 giugno 1964] [48]

«Credo giusto avere una coscienza estremista della gravità della situazione, e che proprio questa gravità richieda spirito analitico, senso della realtà, responsabilità delle conseguenze di ogni azione parola pensiero, doti insomma non estremiste per definizione» [430: Risposta a un'inchiesta di Nuovi argomenti sull'estremismo, nel 1973]

[Sempre nel 1973] Viene ultimata la costruzione della casa nella pineta di Roccamare, presso Castiglione della Pescaia, dove Calvino trascorrerà d’ora in poi tutte le estati. Fra gli amici più assidui Carlo Fruttero e Pietro Citati. [432: chi sa chi si nasconde sotto il mio pseudonimo sa anche perché riporto questo dato biografico di Calvino]

Nell’inconscio collettivo, il principe travestito da povero è la prova che ogni povero è in realtà un principe che ha subìto un’usurpazione e che deve riconquistare il suo regno. [794: parlando dell'Odissea]

In Senofonte è già ben delineata con tutti i suoi limiti l’etica moderna della perfetta efficienza tecnica, dell’essere «all’altezza della situazione», del «far bene le cose che si fanno» indipendentemente dalla valutazione della propria azione in termini di morale universale. Continuo a chiamare moderna questa etica perché lo era quando ero giovane io, ed era questo il senso che si ricavava da tanti film americani, e anche dai romanzi di Hemingway, e io oscillavo tra l’adesione a questa morale tutta «tecnica» e «pragmatica» e la coscienza del vuoto che si apriva sotto. [920]

D’un solo aspetto della vita umana Plinio non si sente d’indicare primati o di tentare misurazioni e confronti: la felicità. Chi sia e chi non sia felice è indecidibile, in quanto dipende da criteri soggettivi e opinabili. («Felicitas cui praecipua fuerit homini, non est humani iudicii, cum prosperitatem ipsam alius alio modo et suopte ingenio quisque determinet», VII, 130). [1217]

Il falcon che sul nido i vanni inchina,
porta Raimondo, il conte di Devonia.
Il giallo e negro ha quel di Vigorina;
il can quel d’Erbia; un orso quel d’Osonia.
La croce che là vedi cristallina,
è del ricco prelato di Battonia.
Vedi nel bigio una spezzata sedia:
è del duca Ariman di Sormosedia.
[1637: è un'ottava dell'Orlando furioso sull'araldica in cui l'Ariosto traduce buffamente la toponomastica inglese. Meraviglioso «il ricco prelato di Battonia»: pare di vederlo, pallido e grassoccio come il mago Otelma]

«Vedevo immagini aeree che sembravano composte di minutissimi anelli come di una maglia di ferro (“lorica”) sebbene io non ne avessi allora mai viste, e che sorgevano dall’angolo destro ai piedi del letto, salivano lentamente tracciando un semicerchio e scendevano all’angolo sinistro dove sparivano […]» [1742: è una citazione da Gerolamo Cardano e fa pensare alla descrizione di un'aura che precede l'attacco di emicrania]

Di Cardano, Calvino cita anche la passione (anche scientifica) per il gioco d’azzardo, che fu per una parte della sua vita, un modo di sbarcare il lunario:
[…] la passione dominante per il gioco (dadi, carte, scacchi) […] [1763]
[…] un trattato sui giochi d’azzardo (De ludo aleae). Quest’ultima opera ha un’importanza anche come primo testo di teoria della probabilità: così viene studiato in un libro americano che, capitoli tecnici a parte, è molto ricco di notizie e godibile, e mi pare l’ultimo studio apparso su di lui a tutt’oggi (Oystein Ore, Cardano the gambling scholar, Princeton 1953). [1773]

La Luna ospita tra l’altro il Paradiso impropriamente detto terrestre, e Cyrano casca proprio sull’Albero della Vita impiastricciandosi la faccia con una delle famose mele. Quanto al serpente, dopo il peccato originale Dio lo relegò nel corpo dell’uomo: è l’intestino, serpente avvoltolato su se stesso, animale insaziabile che domina l’uomo e lo obbliga ai suoi voleri e lo strazia coi suoi denti invisibili.
Questa spiegazione è data dal profeta Elia a Cyrano che non sa trattenersi da una salace variazione sul tema: il serpente è anche quello che spunta dal ventre dell’uomo e si tende verso la donna per schizzarle il suo veleno, provocando un gonfiore che dura nove mesi. Ma Elia questi scherzi di Cyrano non li gradisce affatto, e a una impertinenza più grossa delle altre lo caccia dall’Eden. Il che dimostra che in questo libro tutto scherzoso, ci sono scherzi che vanno presi come verità e altri detti solo per scherzo, anche se non è facile distinguerli. [1931]

Questo saggio spirito spiega perché i Lunari non solo s’astengano dal mangiare carne, ma anche per gli ortaggi usino particolari riguardi: mangiano solo cavoli morti di morte naturale, perché decapitare un cavolo è per loro un assassinio. Nulla ci dice infatti che gli uomini, dopo il peccato d’Adamo, siano più cari a Dio dei cavoli, né che questi ultimi siano più dotati di sensibilità e di bellezza e fatti più a immagine e somiglianza di Dio. «Se dunque la nostra anima non è più il suo ritratto, non gli somigliamo di più per le mani, i piedi, la bocca, la fronte, le orecchie che il cavolo per le foglie, i fiori, il gambo, il torsolo e il cappuccio». E quanto all’intelligenza, pur ammettendo che i cavoli non abbiano un’anima immortale, forse partecipano d’un intelletto universale, e se delle loro conoscenze occulte non ci è mai trapelato nulla è forse solo perché noi non siamo all’altezza di ricevere i messaggi che ci mandano. [1941: sempre su Cyrano, che ci spiega che i seleniti sono vegani ante litteram]

«l’anima si sazia di tutto quello che è uniforme, anche della felicità perfetta» [2334: è una citazione di Stendhal]

Proprio perché l’esistenza è dominata dall’entropia, dalla dissoluzione in istanti e in impulsi come corpuscoli senza nesso né forma, egli vuole che l’individuo si realizzi secondo un principio di conservazione dell’energia, o meglio di riproduzione continua di cariche energetiche. Imperativo tanto più rigoroso quanto più egli è vicino a comprendere che l’entropia sarà comunque alla fine la trionfatrice, e dell’universo con tutte le sue galassie non resterà che un vorticare d’atomi nel vuoto. [2520: ancora su Stendhal]

Non è mai né comico né tragico, è curioso. [2755: Calvino cita Pavese che parla di Balzac]

«Quale onore, – disse la madre offrendo da baciare una guancia sensibile e affettuosa quanto la parte convessa d’un cucchiaio» [2849: è una citazione da Il nostro comune amico di Dickens]

Capire come Tolstoj costruisce la sua narrazione non è facile. Quel che tanti narratori tengono allo scoperto – schemi simmetrici, travi portanti, contrappesi, cerniere rotanti –, in lui resta nascosto. Nascosto non vuol dire che non ci sia: l’impressione che Tolstoj dà di portare pari pari sulla pagina scritta «la vita» (questa misteriosa entità per definire la quale siamo obbligati a partire dalla pagina scritta) non è che un risultato d’arte, cioè d’un artificio più sapiente e complesso di tanti altri. [2906: a completamento della metafora di Gauss e Renzo Piano]

I racconti che hanno per tema il denaro sono ben indicativi di questa duplice tendenza: rappresentazione d’un mondo che non ha altra immaginazione che economica, in cui il dollaro è l’unico deus ex machina operante, e insieme dimostrazione che il denaro è qualcosa di astratto, cifra d’un calcolo che esiste solo sulla carta, misura d’un valore in sé inafferrabile, convenzione linguistica che non rimanda ad alcuna realtà sensibile. In The Man That Corrupted Hadleyburg (1899), il miraggio d’un sacco di monete d’oro scatena la degradazione morale d’un’austera città di provincia; in The $ 30,000 Bequest (1904) un’eredità fantomatica viene spesa nell’immaginazione; in The £ 1,000,000 Bank-Note (1893), una banconota di taglio troppo grosso attira la ricchezza senza bisogno d’essere investita e neppure cambiata. Nella narrativa dell’Ottocento il denaro aveva avuto un posto importante: forza motrice della storia in Balzac, pietra di paragone dei sentimenti in Dickens; in Mark Twain il denaro è gioco di specchi, vertigine del vuoto. [2996: un utile complemento/collegamento a The End of Money di David Wolman]

Contro alle più diffuse analisi negative dello stalinismo, che partono pressappoco tutte da posizioni trozkiste o bukariniane, cioè parlano di degenerazione del sistema, Pasternak parte dal mondo mistico-umanitario della cultura russa pre-rivoluzionaria, per giungere a una condanna non solo del marxismo e della violenza rivoluzionaria, ma della politica come principale banco di prova dei valori dell’umanità contemporanea. [3424: la la recensione del Dottor Zivago, che pure ha delle intuizioni molto profonde, mi pare troppo condizionata dalla prudenza dovuta all'appartenenza comunista del Calvino dell'epoca]

Il romanzo di Roma, scritto da un non romano. Gadda infatti era milanese e s’identificava profondamente con la borghesia della sua città natale, i cui valori (concretezza pratica, efficienza tecnica, principî morali) sentiva travolti dal prevalere d’un’altra Italia, arruffona e chiassosa e senza scrupoli. Ma anche se i suoi racconti e il suo romanzo più autobiografico (La cognizione del dolore) hanno le radici nella società e nella parlata dialettale di Milano, il libro che lo mise in contatto col grande pubblico è questo romanzo scritto in gran parte in dialetto romanesco, in cui Roma è vista e compresa con una partecipazione quasi fisiologica anche ai suoi aspetti infernali, da sabba stregonesco. [3657]

[…] la Prima guerra mondiale combattuta e sofferta come ufficiale scrupoloso, con l’indignazione che non era mai venuta meno in lui per il male che può essere provocato dall’improvvisazione, dall’incompetenza, dal velleitarismo. Nel Pasticciaccio, la cui azione è supposta svolgersi nel 1927, agli inizi della dittatura di Mussolini, Gadda non si limita a una facile caricatura del fascismo: analizza capillarmente quali effetti provoca sull’amministrazione quotidiana della giustizia il mancato rispetto della divisione dei tre poteri teorizzata da Montesquieu (e il richiamo all’autore dell’Esprit des lois viene fatto esplicitamente). [3676]

[…] Forse un mattino andando in un’aria di vetro, una delle poesie che ha continuato a ruotare più sovente sul mio giradischi mentale […] [3761]

«… riflettei che ogni cosa, a ognuno, accade precisamente, precisamente ora. Secoli e secoli, e solo nel presente accadono i fatti; innumerevoli uomini nell’aria, sulla terra e sul mare, e tutto ciò che realmente accade, accade a me…» [4257: è una citazione di Borges, Il giardino dei sentieri che si biforcano

«Nel tempo reale, nella storia, ogni volta che un uomo si trova di fronte diverse alternative, opta per una ed elimina e perde le altre; non così nell’ambiguo tempo dell’arte, che assomiglia a quello della speranza e dell’oblio.» [4276: ancora Borges]

«Ma la logica è anche un’arte, e l’assiomatizzazione un gioco. L’ideale che si sono costruiti gli scienziati nel corso di tutto questo inizio di secolo è stato una presentazione della scienza non come conoscenza ma come regola e metodo. Si dànno delle nozioni (indefinibili), degli assiomi e delle istruzioni per l’uso, insomma un sistema di convenzioni. Ma questo non è forse un gioco che non ha nulla di diverso dagli scacchi o dal bridge? Prima di procedere nell’esame di questo aspetto della scienza, ci dobbiamo fermare su questo punto: la scienza è una conoscenza, serve a conoscere? E dato che si tratta (sin questo articolo) di matematica, che cosa si conosce in matematica? Precisamente: niente. E non c’è niente da conoscere. Non conosciamo il punto, il numero, il gruppo, l’insieme, la funzione più di quanto conosciamo l’elettrone, la vita, il comportamento umano. Non conosciamo il mondo delle funzioni e delle equazioni differenziali più di quanto “conosciamo” la Realtà Concreta Terrestre e Quotidiana. Tutto ciò che conosciamo è un metodo accettato (consentito) come vero dalla comunità degli scienziati, metodo che ha anche il vantaggio di connettersi alle tecniche di fabbricazione. Ma questo metodo è anche un gioco, più esattamente quello che si chiama un jeu d’esprit. Perciò l’intera scienza, nella sua forma compiuta, si presenta e come tecnica e come gioco. Cioè né più né meno di come si presenta l’altra attività umana: l’Arte». [4430: è una lunga citazione di Queneau]

I versi essendo 14, si avranno virtualmente 1014 sonetti, ossia centomila miliardi. [4547, ma anche 4309: per due volte, parlando di Cent mille milliards de poèmes di Queneau trovo questo curioso errore, 1014 invece di 1014. Nell'edizione Oscar che sono riuscito a consultare su Google Books a p. 294 è scritto correttamente 1014 ma a p. 277 erroneamente 1014] ( )
  Boris.Limpopo | Apr 29, 2019 |
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Calvino, Italoprimary authorall editionsconfirmed
Calvino, EstherPrefacesecondary authorsome editionsconfirmed
McLaughlin, MartinTranslatorsecondary authorsome editionsconfirmed
Scarpa, DomenicoPrefacesecondary authorsome editionsconfirmed
Sjöberg, GustavTranslatorsecondary authorsome editionsconfirmed
Vlot, HennyTranslatorsecondary authorsome editionsconfirmed
敦子, 須賀Translatorsecondary authorsome editionsconfirmed
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"Italo Calvino was not only a prolific master of fiction, he was also an uncanny reader of literature. Why Read the Classics? is the most comprehensive collection of Calvino's literary criticism available in English, accounting for the enduring importance to our lives of crucial writers of the Western canon. Here - spanning more than two millennia, from antiquity to postmodernism - are thirty-six ruminations on the writers, poets, and scientists who meant most to Calvino at different stages of his life."--BOOK JACKET.

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